quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Devaneio sobre a eternidade

Acredito muito que coincidências não existem, o mero acaso não tem valor quando penso em coisas relevantes em nossa vida.

Os olhos não se cruzam por acaso, o beijo não é mais quente dependendo do dia e nem aquele carinho é só mais um no meio de tantos que você já recebeu.

Querendo ou não, partilho da idéia que neste mundo tão grande há uma pessoa que te completa, de forma única, inesperada, especial e, acima de tudo, formidavelmente encantadora.

Esta que vos fala não é mais uma menina apaixonada, de desejos fáceis e justificativas aparentemente convincentes. Vou um pouco mais além.

Paixão é uma coisa terrena, fulminante, porém passageira; amor é tranqüilo, morno, confortável, mas possui um diferencial muito importante: dura.

Aprendi nestes alguns anos de vida que passamos boa parte cometendo erros, aprendendo, remoendo e relembrando. Gastamos muito tempo e nos atrasamos com o passado, tudo isso se esquecendo de um futuro não tão distante.

Hoje posso dizer que meu passado me fez almejar um futuro melhor, sem apenas contentamentos, acomodações e sofrimento. Percebi, graças a alguns fatores que é possível querer melhores horizontes; e o melhor: conseguir alcançá-los!

Entenda este texto como uma libertação. Libertei-me das amarras que atrasavam meu crescimento, joguei fora as vendas que me impediam de olhar além e dei ao meu coração uma nova chance.

Procuro não me punir, não me cobrar tanto. Procuro ser melhor, pretendo ser melhor naquilo que me falta e enaltecer aquilo que me sobra. O que me sobra? Amor, carinho, vontade de viver esse sentimento tranqüilo, morno e confortável. Ah, como poderia esquecer... Tranqüilo, morno, confortável e que dura.

Dura mesmo que a carne desse corpo aqui não mais esteja, que as épocas sejam outras, os nomes sejam outros. Sabe por que? Há muito em jogo, confio e acredito que tudo que o destino (não o acaso) uniu, nada é capaz de separar.

Fecho o dia hoje com o desejo de saborear o “pra sempre”, aquele que vai além da contagem dos dias, da mudança das estações. Quero um “pra sempre” ainda para todas as vidas, de todos os jeitos, com o gosto mais doce possível.

Em resumo, quero nascer e morrer quantas vezes forem necessárias para sempre lembrar daquele que me deu uma vida nova. Muitas vidas ainda serão suficientes para tentar explicar, mas será um prazer tentar...


... pra sempre.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sempre ouvi dizer que todo mundo há de se acostumar com qualquer situação, seja ela boa ou ruim.
Posso falar que custava a acreditar nisso, até vivenciar dias que pareciam não andar, ao mesmo tempo que corriam muito rápido enquanto minha felicidade passava inerte.

Diria que certas coisas não tão boas na vida são como dor de dente, sabe, aquela?
No começo incomoda, chateia, te deixa meio transtornado... ah, vale lembrar que ela não cessa e chega uma hora que dói tanto que você não sente mais.
Isso é se acostumar, acomodar; chame como quiser.

Talvez quem vive uma vida de comodismo não sabe que existe um horizonte promissor além, não muito longe de onde você se encontra. Não sabe por que? Porque você nunca procurou...

O medo, a culpa, os anseios te impedem de usar estes teus olhos cansados para procurar um novo nascer do dia, ou então fazer deste teu novo dia uma nova chance de acertar.
A cada nascer do dia é uma chance que temos para fazer direito, sorrir o que está guardado, guardar o que te entristece e jogar fora o que te faz menos:

Menos feliz, menos capaz... tudo aquilo que te torna menos você e mais o que os outros querem que você seja.

Hoje? Vejo o futuro com outros olhos, talvez não com a mesma inocência de antes, provavelmente com um pouco mais de receio; mas aquilo que me motiva é pensar que ganhei outra chance, que ainda vale a pena sorrir só de lembrar do sorriso de um outro alguém.

Não quero pensar em ninguém mais como "parte de mim", quero vislumbrar um complemento para que eu possa ser o meu melhor. Quero poder oferecer o meu melhor e receber em troca a mesma coisa.

Quero poder dormir tranquila, quero que meu coração acelere quando você estiver nos meus pensamentos, quero estar nos teus pensamentos assim como teu nome povoa os meus desejos.

Não quero muito; aliás não quero mais do que eu ofereço.

Quero, portanto, me acostumar com coisa boa, quero me surpreender com coisas simples, quero,acima de tudo, esquecer os motivos que um dia me fizeram pensar que merecia menos do que eu ofereço.

Eu quero ser o bom motivo que te faz achar que vale a pena, aquela última ficha, aquele último toque no telefone.

Espero sempre lembrar que coincidências realmente não existem e acreditar nos dias bons que estão por vir. Não quero dias perfeitos, quero apenas um conforto depois dos dias difíceis e um sorriso depois das vitórias.

O Sol já está pra nascer, você já aproveitou sua nova chance hoje?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sabia-se que lá havia uma árvore que há tempos permanecia no mesmo lugar, mesmo diante de tantas mudanças no mundo.
A árvore costumada ser forte, possuia raízes rígidas e uma copa vigorosa em tons amarelo e verde, que resplandeciam com os raios do sol.Não havia quem não reparasse em sua imponência e resistência.
Hoje, quem olhar para esta mesma árvore não notará mais a mesma resistência, sua sutileza foi deixada de lado diante das interpéries cotidianas; as bonitas cores que alegravam o jardim deram lugar a tons cinzentos, tão cinzentos como se anunciassem a chuva que estaria por vir.

O que restou de seus rígidos alicerces foram raízes frágeis, temerosas como se a qualquer momento a tempestade tão anunciada realmente fosse chegar.
As flores que antes causavam admiração não nascem mais há tempos, o que se vê é uma paisagem seca, sem vida por dentro.

Se ainda houver um motivo para que as flores voltem a nascer, que bons ventos então tragam uma nova esperança. E logo.

sábado, 3 de outubro de 2009

Saudades

Depois de tanto tempo sem postar aqui, acho que seria uma boa idéia voltar a ativa, embora isso não vá mudar vida nenhuma.
Digamos que hoje o sábado está sendo nostálgico; para estrear a casa nova, nada melhor do que sentar na cama, pegar seu baú de cartas antigas e passar a tarde lendo.
Ok, eu sei que quase ninguém deve ter um "baú-de-cartas-antigas", mas no meu caso se aplica.

Beleza, lá sentei e comecei a ler as cartas e mais cartas, uma a uma, com o mesmo carinho que um dia elas foram escritas (exceto as cartas da Vanessa me chamando de vaca e as do Garça falando que odeia matemática, no primeiro colegial).

Depois de passados uns 5 minutos, me deparo com um felino, ligeiramente gordo, vindo em minha direção. Como sempre, com seu comportamento 100% ganso, ele tem que vir deitar em qualquer lugar "possivelmente" aconchegante. Também conhecido como "a tampa do baú".

Segue prova.














Bom, e foi neste mesmo baú que li e reli cartas de amigos muito queridos, alguns que já nem tenho mais contato.
Lembrei de cartas de amores que já se foram e também dos que nunca foram.
Em resumo, tudo isso me traz muita saudade, me faz lembrar e sentir traços de uma Natacha que não é mais 100% a mesma, o tempo modificou alguns hábitos e pensamentos.
Mas quem sabe não há muito mais da antiga Natacha em mim do que eu imagino?

Isso só o tempo vai dizer, tempo este que no dia de hoje não me traz mais nada além de saudade

terça-feira, 30 de junho de 2009

Imagens de um futuro incerto


Uma vez eu achei que tudo poderia ser perfeito, ao seu modo.
Achei que aquelas frases de carinho poderiam ser verdade e que seria o seu beijo o único que eu sentiria até o fim dos meus dias.
Ou melhor, achei que o meu beijo fosse o que você quisesse até o fim dos teus dias, porque até pouco tempo, isso pra mim nunca foi dúvida.
Também achei que eu pudesse ser a única que povoaria teus pensamentos e palavras, de forma tranquila e sincera. Porque você, esse tempo todo, foi o motivo dos meus pensamentos e anseios. Você era a resposta pronta sobre o futuro que viria, e quantos dias mais eu precisaria para me convencer que o conto de fada acaba quando o livro se fecha?
A fortaleza desses mesmos contos de fada que existia em mim, ruiu.
O que sobrou?
A menina indefesa, de lágrimas já tão conhecidas..
As palavras e os acontecimentos tiraram a esperança que até então vinha alimentando meu coração, afinal, dias melhores viriam.
Não que eu peça muito, não quero mais nada do que sinceridade ao olhar nos teus olhos e dormir em paz, podendo pensar "eu aqueço teu coração";
Talvez, diante de tudo isso, a "dona do teus dias" não existe mais, ou nunca tenha existido.
Só sei que relembrar os dias de carinho e abrir estes mesmos olhos exaustos para enxgergar a realidade me fazem não querer mais olhar além.
Não sei o que me espera no final destes capítulos, eu só sei que a esperança no final feliz com o príncipe encantado nunca mais será a mesma...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sobre tragédias e etc...

O tal acidente da Air France tem comovido o mundo, muitos ficaram chocados diante da brutalidade com a qual a vida dessas pessoas fora tirada.
Meu lado humano me permite ficar triste, bem triste até pelas pessoas que se foram e pela forma com que se foram, mas isso me faz pensar uma coisa...
Estou vindo trabalhar, num belo dia, e vejo a seguinte manchete de um jornal "Passageiros viveram 12 minutos de terror".
Agora eu me pergunto, e quanto as pessoas que morrem de fome,frio, sede? Ainda mais neste inverno que se aproxima, rigoroso como há de ser?
O que pensar de alguém que morre de FOME? Quanto tempo de terror uma pessoa assim viveu?
Como será a sensação de uma mãe que não tem o que dar de comer aos filhos e tem que escolher qual alimentar, dia sim, dia não?

Disso ninguém faz questão de lembrar. Ou pelo menos não dá a devida importância.
Sem contar o fato que, "tragédias" ,teoricamente não podem ser evitadas. Mas dar alimentação e o mínimo de condições de vida a um ser humano é perfeitamente possível.
Mas não deve ser lá muito rentável aos cofres públicos...

Acho que o maior problema são os pesos que são dados a vida, por que uma morte há de ser mais "relevante"para alguns?

Meus sinceros pesares as familias das vitimas, que elas possam ter o coração confortado, mas que diante disso as pessoas não esqueçam das outras "tragédias nossas de todos os dias"

Pensem nisso

:*

domingo, 19 de abril de 2009

2.1 Total Flex


Feliz aniversário, Feliz aniversário. Parabéééééns pra você!

E não é que estou mais velha?
Hoje é um dia importante pra mim, dia de puríssima relfexão. Como disse minha chefe, ao me ligar às 09:00, direto da praia: "O ano começa hoje pra você. Mentalize coisas boas e reflita.".
E é isso que estou fazendo. Acho que já passou da hora de por algumas coisas em ordem na minha vida.
Tirando, é claro, o Palmeiras que fudeu minha festa de aniversário ontem. Ninguém merece ¬¬. Mas fazer o que, essa passa.
Eu noto também que os anos tem passado rápido, já já estou criando gatos numa casa, sozinha, ouvindo Slayer e me lembrando de "quando eu era jovem".
Tem muita gente importante na minha vida, tenho orgulho das pessoas que me querem bem, me tratam bem e veem em mim uma pessoa querida, com potencial e um ótimo futuro.
Meus pais? pff, nem se fala, sempre me apoiam e estão ao meu lado. Principal motivo da minha felicidade.
Até o Kiske (meu gato, pra quem não sabe), veio "me dar parabéns"!
Quero agradecer o carinho, de coração.
Digo a todos que daqui pra frente, todas as coisas melhorarão e que o sorriso há de permanecer no meu rosto.

Obrigada a todos!
E ah! Parabéns pro Roberto Carlos, pro Papa, pra.. hum, pro índio(?) hauhauah e todo mundo mais que faz aniversário hoje :D

Stay penguim (hahaha)

Aliás, Marcíssimo (ele me mata agora), ahazô ao achar esta imagem:





















Beijosmeliguem